Noite gelada, tensa intensa madrugada De frieza de maneira exagerada Os cães fazem sua guarda sujeito em ação subordinada Do tenso ao violento do violento ao extremo meros periféricos como cegos na terra dos espertos Viva e sobreviva de olhos abertos Ainda a mesma história lá fora ainda rola o bang! Bang! Bang! Bang! Bang! Mesmo assunto, mesmo episódio As rajadas cortam o silencio Onde um ou outro olha com desprezo, com medo Com raiva ou com nada O resultado imediato do condenado e malhado na calçada Fim á uma vida lenta violenta e agressiva A frieza sub-humana o método mais eficaz A criação contra o criador, o laboratório do estado Destruindo o monstro que criou Olhe nos olhos desse povo e verá que essa noite a paz não chegou Dedo que coça o gatilho que é o juiz, a mente foge daqui A fuga mais constante que a luta no cotidiano inseguro assassino e filho da puta Jogado á sorte, não existe a sorte Pois o destino que existe te ameaça diariamente de morte Mesmo filme de novo revisto Um monte de terra não pode ser um parente, um amigo ou conhecido Enquanto isso quem lucra com isso Está gozando em lençóis de seda e almoçando com os políticos E eu ainda procuro um sentido, um incentivo Escrevendo e descrevendo todo esse lixo Quantas lágrimas rolaram essa noite Quantas lágrimas rolarão ainda Infelizmente Quantas lágrimas rolarão essa noite Essa noite eu só quero sonhar Aproveitar enquanto não acordar Quem nunca sonhou com uma noite sem susto Uma noite de calor com um mundo mais justo Por muitas estações eu passei Sem aprender á conviver com as noites frias, noites vazias Depois das 12 badaladas se congelou a madrugada A comunidade em dificuldade a rua é a faculdade grátis Também se aprende tudo sobre criminalidade O coração materno aperta parece eterna A espera do filho na janela Como soldado á volta da guerra Pela noite tipo assim Sentinela Sair do crime não é tão simples Feliz do infeliz que passou dos 20 O caminho se escolhe cada um sabe a onda Que pode ter grana, carrão ser notado Isso é muito bom mas uma mãe, um pai, um irmão Não tem comparação, fica clara a visão Quando se cai na prisão amigo da depressão Não tem como voltar atrás, na hora do bum! Porque sujeito comum não dá mais de jeito nenhum Por um momento o mundo parecia seu Agora pense em tudo que você perdeu Nessa noite gelada Não há como contar as lágrimas Quantas lágrimas rolarão ainda