Pelas matinas sao ideias censuradas por plateias Inquilinas e sombrias que nem nos teus sonos receias Eu vi condutas erradas, maneiras com desculpas de brincadeiras Muitos perderam estribeiras e eu falo por mim É Tipo jogo das cegueiras e a verdade tu nem cheiras Enquanto estiveres mascarado assim Mesmo pequena a algibeira sigo sem traçar fronteira Me cago em conversa alheia nisso nem gasto latim Still raw, real shit cause I'm a dreamer don't forget Olhando pra cima esperando que um dia o melhor assente E sempre pela voz puxando berrando nem que falsete Bem alto chegue la em cima sem nunca ir ao tapete E todo o sangue que me corre na veia Com todo o valor mais nobre que o meu pai deu em estreia É o que me faz querer ficar em cada situação feia Mesmo não sendo do mesmo blood por um irmão eu corto e sigo na teia Enquanto pela cabeça ocorre tudo morde a idea Mesmo alvo de conspiração a minha mente devaneia Se há coisa que a vida ensina quando a pintas em esboço É que pra crescer tens que ser mais que na garganta o caroço Quer sejas grande ou pequeno aquilo que importa é ter estofo Importa a vontade e a fome e ves como eu sou balofo Parado me encontras no canto mas nao sentes o mofo Dou te umas milhas de avanço que eu te apanho no troço Até romper o amanhecer Mergulho em histórias que não deixam adormecer Corpo em terra e a cabeça berra com olhos que nao querem ver Até romper o amanhecer Abro o meu livro esperando pelo chover De palavras que por mim falam do jeito que talvez eu nao sei dizer Quantos que falam nem sentem, quantos que calam consentem Quantos que se idolatram mais mas são banais e que tentem Meter em causa os reais que andam nisto e não vão Abortar barco pois isso é só de quem é fraco morcão Que entra nisto por petisco ou por mero serão Que só deseja correr risco, virar thug ou gunão Ou só porque hoje em dia é código de emancipação Ser influente pra quatro ou cinco que nem sabem pra onde vão Portanto eu espero e sincero sou quando digo que não Mudo principios fiel tipo Muçulmano ao Corão Não temo qualquer flagelo sempre que assumir sem medo Que todo aquele que aponta o dedo merece cutelo na mão Não há razão pra tanta coisa e tanta coisa é sem jeito Todos sabemos que é pra quem tem, não banalizes respeito Em cada dia sei que deito um pedaço de mim pela letra E vou enchendo esse arquivo, já faz peso na gaveta e sei Que o faço sem peta, pra que ser vedeta Apenas poder ser pra alguém qualquer apoio ou moleta Como o RAP foi pra mim e deu suporte à caneta Transporte em caminhos escuros sem nunca dar gazeta Mas quem sou eu pra dizer o que sinto Me cago pra quem não sente sei que a mim não minto E se a garra enfraquecer, que nunca morra o instinto Até romper o amanhecer Mergulho em histórias que não deixam adormecer Corpo em terra e a cabeça berra com olhos que nao querem ver Até romper o amanhecer Abro o meu livro esperando pelo chover De palavras que por mim falam do jeito que talvez eu nao sei dizer