Quem foi que viu um valente sem ter medo A noite de manhã cedo e a chuva sair do chão Quem foi que viu, preguiçoso ir a luta A riqueza absoluta, o amor sem ter perdão Quem foi que viu um barão sem ter dinheiro Um peão ser fazendeiro, um desejo sem paixão Quem foi que viu uma amor sem ter ciúmes Um flor sem ter perfume ou saudade sem razão Quem foi que viu um forró sem sanfoneiro Zabumbeiro e trianguleiro e a voz do Gonzagão Quem foi que viu festa de São João na roça Sem quentão e sem cabrocha, chora viva a são João