Pois eu já não esqueço as palavras ditadas Jogadas no nosso castelo São tantas noites acordadas a ver o sonho virar um pesadelo Eu ainda te amava e gostava sonhava O futuro já não posso tê-lo (ay) O futuro já não posso tê-lo (ay) Na minha town todos disseram que eu tinha a diferença e Esperam que não peça licença e Rezam que é para ver se eu ainda venço Mais um round para os que esperam Por quem espera, quem me dera Ver-te à espera, tu és a fera Que eu ando a ver se adormeço Eu ainda penso, ainda peço Eu não esqueço, eu confesso Enlouqueço no teu eco Tou vendado, tou tão cego Tou tentado, tou com sede Enrolado na tua rede Enforcado no meu terço Eu confesso Não imaginas as vezes que eu peço perdão Tás à espera que enlouqueça e Que te peça a mão Diz me então se tou perdido Ou noutra direção, é como o vidro Tá partido e não tem reparação Tou a vir com pressa porque eu Peça pela exibição Pus a conversa como se Começa pela tua atenção Para que me aqueça Pela falta dos homies Que eu tinha around Quando faltei à promessa Pus aquela bitch (down) Pois eu já não esqueço as palavras ditadas Jogadas no nosso castelo São tantas noites acordadas a ver o sonho virar um pesadelo Eu ainda te amava e gostava sonhava O futuro já não posso tê-lo (ay) O futuro já não posso tê-lo (ay) Pois eu já não esqueço as palavras ditadas Jogadas no nosso castelo São tantas noites acordadas a ver o sonho virar um pesadelo Eu ainda te amava e gostava sonhava O futuro já não posso tê-lo (ay) O futuro já não posso tê-lo (ay) O olhar sublime convida Aquilo que o sorriso longo exalta Mulher por quem homem briga É mulher por quem homem mata E não penso olhar para ela é doença E a recompensa desta crença É que mais nada compensa Só eu e ela numa ausência boy Que outrora imaginei É feita de inocência em Zonas que eu já pequei Então fiquei, vivenciei A mulher que desabrochou Uma rosa que ainda murcha Sempre o Sol procurou Fissura sem fechadura Não têm cura por mais que tente Travessura da amargura Macumba que o diabo vende Chama que acende Sinto por dentro a queimar Ver-te na rua é sentimento Ver a vida a passar Palavras leva-as o vento E as nossas só vi voar Amor precisa de alimento E agora só vive de ar Eu vi vedar A terra que um dia eu te prometi Foi posta para alugar E comprada por outro G Dela fez um jardim Para te poder agradar Mas eu desde cedo vi que sou O único a duvidar Da devoção acredita que é pecado Não há presas para caçar Porque agora só tenho gado Não há pressa para casar Porque agora no tempo vago Há espera do teu azar É que um dia a minha sorte vá E pago a parte Do arco parto um pedaço Metade do aro eu pago-te Que parto e que Fica em estilhaço Pois eu já não esqueço as palavras ditadas Jogadas no nosso castelo São tantas noites acordadas a ver o sonho virar um pesadelo Eu ainda te amava e gostava sonhava O futuro já não posso tê-lo (ay) O futuro já não posso tê-lo (ay)