Da anni sono qui incanetato a questa scrivania mentre laggiù, oltre la nebbia, si allarga l'orizzonte, e sono qui. Non è festa, però in ufficio non andrò. Ogni giorno sempre li, ma perchè, ah, ma per chi. Stamattina non mi va, voglio dare un calcio a tutta la cittá. Amore mio, vieni anche tu, il capufficio lasciamolo su. Lasciamolo su. Che hanno fatto di me, sono un semplice lacchè che da anni dice si, sempre si, si sono qui. Stamattina nei polmoni no, non voglio l'aria dei termosifoni. Amore mio, vieni anche tu, il capufficio lasciamolo su. Lasciamolo su. La campagna dov'è, voglio il verde intorno a me, il profumo della sera quando torna primavera. Questa volta faccio senza della pastasciutta stanca della mensa. Amore mio, vieni anche tu, il capufficio lasciamolo su. Lasciamolo su. Ma che facciamo, ma dove andiamo tutti incolonnati in queste nostre maledette macchinette. Oggi c'è il sole. Non lo timbrate il cartellino, non la firmate la presenza. Ma da quanti anni non vi arrampicate su un albero. Tutti in campagna a cogliere margherite. Libertà, libertá. Libertà. La la la la la la la...... Questa volta faccio senza della pastasciutta stanca della mensa. Amore mio, vieni anche tu, il capufficio lasciamolo su. La la la la la la la...... Há anos estou aqui acorrentado a esta mesa enquanto lá, além da neblina, se abre o horizonte, e estou aqui. Não é feriado, porem para o escritório não irei. Cada dia sempre aí, mas porque, ah, mas per quem. Esta manha não tenho vontade, quero dar um pontapé a toda a cidade. Amor meu, vem também tu, o chefe do escritório deixemo-lo lá. Deixemo-lo lá. O que fizeram de mim, sou um simples lacaio que há anos diz sim, sempre sim, sim estou aqui. Esta manha nos pulmões não, não quero o ar dos aquecedores. Amor meu, vem também tu, o chefe do escritório deixemo-lo lá. Deixemo-lo lá. A campanha onde está, quero o verde em volta de mim, o perfume da noite quando volta a primavera. Desta vez faço a menos da massa passada do refeitório. Amor meu, vem também tu, o chefe do escritório deixemo-lo lá. Deixemo-lo lá. Mas o que estamos fazendo, mas onde estamos indo todos enfileirados nestes nossos malditos carrinhos. Hoje tem o sol. Não batam o ponto, não assinem a presença. Mas há quantos anos não trepam numa arvore. Todos nos campos a colher margaridas. Liberdade, liberdade. Liberdade. La la la la la la la...... Desta vez faço a menos da massa passada do refeitório. Amor meu, vem também tu, o chefe do escritório deixemo-lo lá. La la la la la la la......