Os muleque quer mais Pra subir como gás Independente se você ajuda o rapaz Eu sei, eu sei que essa é a lei Mas mesmo morto não me entregarei a vocês (Eu sei) pense nos seus filhos que ainda vão nascer (Eu sei) pense nos muleque sem escola, pode crê! (Eu sei) pense em quem perdeu seus pais e estão a mercê Banalizados, marginalizados por você VéI tira a algema do muleque (ele é um de nós) VéI! Deixa o muleque solto (ele é um de nós) VéI! Dá uma chance pro pivete (ele é um de nós) (Ele é um de nós, ele é um de nós) Você fala que os muleque é perigoso e vai Ignorando os mulequinho no sinal rapaz Tirando onda de wisk e red bull De chryler lá no lago sul Você fala que os muleque aqui tem escola Que o ensino a qualidade sempre foi da hora Cê não sabe o que diz, a paz nunca quis Vejo que não condiz, comentário infeliz O filho que perde os pais a estrutura abate A mãe desempregada que não ta no encaixe Que não tem uma chave de uma casa, cumpadi Vivendo a mercê de uma sociedade Que marginaliza no débito visa Financiando a morte, alastrando a guerrilha Guerrilheiro nato aqui de pé Com os muleque da quebrada pro que der e vier Os muleque quer mais Pra subir como gás Independente se você ajuda o rapaz Eu sei, eu sei que essa é a lei Mas mesmo morto não me entregarei a vocês (Eu sei) pense nos seus filhos que ainda vão nascer (Eu sei) pense nos muleque sem escola, pode crê! (Eu sei) pense em quem perdeu seus pais e estão a mercê Banalizados, marginalizados por você VéI tira a algema do muleque (ele é um de nós) VéI! Deixa o muleque solto (ele é um de nós) VéI! Dá uma chance pro pivete (ele é um de nós) (Ele é um de nós, ele é um de nós) Ele é um de nós Esta conosco nossa voz Abaixo a não maioridade penal Mediocridade nossa lei é falha, violenta e banal Alguns mergulhados no crime Imaturos morrem cedo no cine O poder público nunca veio aqui Os parcerim no mó perreio olha ai Vai na pilha aí dos fulanin Os de maior os ensina ser assim Põe os pivete pra sustentar as broncas Os confere, fere é muita treta Muito de menor já pararam na cadeia na gaveta O crime é mal, recruta executa mó disputa e tal O estado omite, não admiti Só sobra algemas, cassetetes transformando Os moleques em dinamites Olha os estragos vixi Os estralos Talhados em estacas cruzes Não disfarça as uses Cadeia, caldeira não transforma odeia Incendeia na veia o opio do ódio Dos nossos meninos no ócio Sequela mó guela Na teia do opressor Criando mais um jovem infrator Sem arte, leitura, saúde e educação Cresce nossos parcerim na perifa, irmão O estado não investe, anos depois padecem