O Senhor me revestiu, qual sua noiva Com as rosas e os lírios me adornou Me chamou, me conduziu, com sua graça Ao castelo interior O Senhor me revestiu, qual sua noiva Com as rosas e os lírios me adornou Me chamou, me conduziu, com sua graça Pois, eterno é seu amor! As portas do castelo já se abriram Para a festa começar Sanfona e trombeta já tocaram Nosso canto jubilar Um poema de amor e gratidão De alegria e de louvor! O amado quer falar ao coração Na morada interior Deus que fez de nós um dom à sua igreja Pôr o barco em alto mar Qual planta, em terra seca, que viceja Seu amor nos fez amar Trabalho e oração é o nosso lema Ninguém vai nos perturbar! Não vamos ser escravas do sistema Só Deus basta e bastará! Romeiras, caminhemos para a fonte Que brotou no Cariri Desponta nova luz, novo horizonte A missão vai prosseguir Nos passos de Teresa, itinerante Dom Quintino, a inspiração Ana Couto, nossa irmã e confidente Que bonita vocação! Narremos com a vida a nossa história Neste nosso centenário A Deus, somente a Ele, honra e glória! Daqui deste santuário Mãos dadas e, enfim, com os pés na vida O Senhor nos guiará Amar, sem distinção, e sem medida Flor e fruto hão de brotar!