Quando a sombra que cega o mundo começa a sumir Quando os pilares do vazio que envenenam a visão começam a ruir Quando mentiras se acabam O que dizer a um deus moribundo? Das interpretações de diversos simbolismos Nascem as crenças em seres divinos Com seus desejos de dominação Braços de escuridão sobre o saber Mas sem seus mitos, os imortais Têm como destino o esquecimento. Quando as paredes da realidade se fecham Sobre o mundo de sofismas criado e imposto por cegos Quando mentiras se esvaem O que dizer a um deus moribundo? Das interpretações de diversos simbolismos Nascem as crenças em seres divinos Com seus desejos de dominação Braços de escuridão sobre o saber Mas sem seus mitos, os imortais Têm como destino deixar de existir Arauto do sol, eras de misticismo O portador da luz se libertou Inspirou canções de medo em povos antigos E é o alimento das lendas Não há nada além da estrela da manhã Arauto do sol, eras de interpretações De profecias sobre a queda de um rei Que escravizou escravizadores Aqueles que contam a história que permanece Não há nada além da estrela da manhã Não há metáfora que não revele Que os ignaros navegam na escuridão Nada Falsas promessas que mascaram a escravidão Delírios de poder divino Contemple o anoitecer da era dos deuses O anoitecer deste tempo que chega ao fim