Vem Vem equilibrando no arame Na delicadeza do origami Na força do índio yanomami Infeste, esparrame todo bem me quer Chegue antes que a dor reclame Com as algemas da saudade infame Quem vai nos poupar desse vexame? Que a lágrima derrame todo seu revés! Não se encontra à venda em vasilhame Nem se ganha no ringue ou no tatame E não há poeta que declame Nem alma que amalgame se tu não vier Polaroides de um tsunami O amor passou aqui Provocando a mudança das luas Deixando as almas nuas Eu vi! Polaroides de um tsunami O amor passou aqui Aprontando mais uma das suas Fazendo travessuras Eu vi! Polaroides de um tsunami O amor passou aqui Provocando a mudança das luas Fazendo travessuras Eu vi!