Eu sou do mundão Não sigo religião Dá um grau no volume Que esse som é bandidão Pra bater redondo Em qualquer falante Te trego pra esse lado Pra curtir por um instante A pancada sonora Revitalizante O clima é as pampa Dando fim no bangue-bangue As armas que utilizo Ainda são as mesmas Lápis, borracha Papel e caneta O que falta pra nós Não é só dinheiro E sim entrosamento Tolerância e respeito Conheça e valorize A cultura sublime Só tome cuidado Com os comédias do crime Eu faço minha preza Na forma de cantar Erradico a burrice Pra você raciocinar Brigo com o sistema Mas não fico perdido Enquanto você Rebola a jaca pros gringo Na responsa da letra Só várias mensagens Reverto a merda toda Em algo que nos dê vantagem Sô qualificado Pra rimar nessa bagaça Espaço aproveitado Pra deixar a minha marca Levava bem bandido Que tem o seu papel Não vou com fome ao pote Tipo abelha no mel Espalho a mensagem Utilizando todas vias Cartas, internet Telefone todo dia Gurizada vai colar Quando escutar A bomba sonora Que acaba de estourar No duelo surpreendo Os inimigos bem antes Podendo lavar A minha honra com sangue Do tipo samurai Filosofia japonesa O golpe é certeiro Pra fazer rolar cabeça Nas ruas continua Aquelas fita de sempre Prazeres da carne 100% presentes Comércio variado De produtos ilícitos Mercado paralelo Permanece aquecido Eu paro pra pensar Fico atacado No meio de alguns meios Solto a voz e me destaco Eu tiro minha onda Do jeito que quero Pau no cu Dos ratazana do inferno (ratazana do inferno) Se o som é bandidão Área representada Manos que mantém A imagem preservada Fitas de comédia Não dessem güela abaixo No fim eles acabam Em olho dos sapos Sociedade tem uma Visão equivocada Do RAP nacional Sem miséria nas palavras (refrão) Eu sou do mundão Se liga no refrão Dá um grau no volume Que esse som é bandidão Dois Éllis, Macabro Junção que aumenta força Ideia 100% pra valer a vida toda Respira fundo malandro É, eu tô na cena Macabro, chega pra Fuder c'o sistema Atitude tem que ter Sempre tem que ter Responsa e humildade Conta, pra se viver Maloqueiro da cidade Registrou falou A pancada bate forte Nos falante, morô Microfone faz estrago Efeito devastador A música do gueto aqui É sem terror Inalo RAP o dia inteiro Mano, o dia inteiro Coragem pra seguir Eu tenho, sou guerreiro E vou na fé O zé povinho deu mó migué União é a chave entre nóis Assim que é Se me convidou pra fazê Parte da guerra Soldado loko veste a camisa E não se entrega E faz valer A consideração e o procedê A rima que expressa tensão Pode crer Não adianta passar pano Ficar se lamentando Esperando o que não vem Mano tá moscando Faz a sua Que eu faço a minha Assim caminha Confesso pra você Não aturo conversinha Tem uns doido se achando Pensando que tá bom Mas não tá bom Você pisa nos calos dos irmão Os bandidos, seu veneno Contaminando os guerreiros Na verdade quer ver Meu sangue escorrendo Mas demora Nossa Senhora, olhai por nós Difícil entender O tom da nossa voz Expresso a fúria Revolta, sede de vingança A rima me trás Um pingo de esperança Eu rezo todo o dia Pro Senhor abençoar Os manos, que puxam o cano Não se matar Que abandone esse vício Que veio pra devastar O crime só dá Maldade no olhar Vou seguindo meu caminho Com todo meu destino Sempre longe do pó E da porra do gatilho Confira O RAP faz a trilha doidão Dois Éllis trincou Na consideração O difícil é você ver União prevalecer No RAP, cê sabe né Tem de merecer Também sou do mundão Se liga no refrão Dá um grau no volume Que eu sou da função Se a bomba estourou Sô acionado de fato Somou, no morro Dois Éllis, Macabro Se precisar de mim União é o nosso lema Sem palavras firmô Tensão extrema (refrão)