Doidivanas

Doidivanas

Doidivanas


Sempre falando demais 
Pouco não nos satisfaz 
E sabendo usarmos a voz
Digamos que não estamos sós

E deixe crescer esta idéia
Pro novo, pro velho e pra velha

Venha juntar-se à canção
Nem que seja num tolo refrão 

A Um dia, eu vi, meu irmão 
As coisas escorrerem da mão 
Crianças sem rosto, sem lua
Criadas no ventre da rua

Vamos andar na cidade
Sonhar ver a tal liberdade
Com cara de indignação
E brincar com o  xote e o baião 

Insana vida
Diva não
Vã vida vil de refrão
Dói de não sanar coração
Doidivanas
Sem noção se vão
Sem noção se vão

É hora de darmos o troco 
Tantos se fazem de loucos 
Venha ficar mais um pouco
E gritar até ficarmos roucos

Tentar encontrar um caminho
Nem que seja neste desalinho
Pois tentar é da vida a razão
Sem tom ou predileção

Insana vida
Diva não
Vã vida vil de refrão
Dói de não sanar coração
Doidivanas
Sem noção se vão
Sem noção se vão