Nem poesias nem baladas, apenas água e calma. Abre a alma e mostra os seios, entre os seios me abrigue sem receio. Na sua boca a minha ao meio, as línguas dançam uma valsa, ninguém sabe de onde veio a sua pele, neve branca que flutua. Boca e sextos sentidos, tantos sons esquecidos, buscam beijos perdidos por debaixo de uma saia, por debaixo dos vestidos. Olhos fechados sonham sonidos. Manhã amanhece um outro sol no caminho.