Sob a noite escura apenas Dorme em transe eterno Imaginou estar em duras penas Vagar em seu inferno Ele não sabe, o amanhã acaba Num fim natural E assim sem força se renderá À sua mudança principal Sem dualidade sem dor Sem perguntar e sem cor Sem sua metade Sem a sua autoria Aprendeu que amar é maior Perdoa a natureza Por cortar seu belo rosto Que ao nascer, feriu “a beleza” Da vida sem seu gosto Enfim, lá longe Se distanciará Da nossa confusão Da cisma de que não há final Metade da culpa será sempre sua E vivo não encontrará a paz! Sem dualidade sem dor Sem perguntar e sem cor Sem sua metade Sem a sua autoria Entendeu que amar é maior