Sinal de liberdade É dado à sociedade Bairro tranquilo Quando há parada Qual os grupos alheios A ficar trocando idéias Idéias que vão, idéias que vêm O comentário que rola É que os manos estão de volta Felizes estão agora aqueles Que são seus aliados Os manos voltaram fortes, Com tudo, reforçados Idéias-calibres Forma-se a banca Que se reúne Todos os dias No mesmo local Idéia rocha, Aí mano, mecha, Não deixa brecha E quem convive na quebrada Começa a perceber Que há muito tempo não se ouve Treta, tiro, pequenas discussões Com o domínio da bocada É a lei da parada O galo canta, e nos quartos (Da boa, zoada) Cabeça feita na rima, Viagem no baseado Mas se você bancar o esperto... Você tá ligado (Vem para a quebrada Onde os calibres rolam soltos E o que liga, mano, Parada de primeira Vem para a quebrada Onde os calibres rolam soltos E o que vende, mano, Parada de primeira) Sexta-feira Dia preferido da rapazeada Ruas lotadas, Mulherada desfilando Fazendo graça O som que toca alto Fica lá na esquina Enquanto do outro lado Irmãos fazem suas preces Perguntando a Deus O que acontece O movimento é grande Carros que vão e vem A molecada agora se tornara adultas Cumprimentadas por todos Respeitadas pelos mais velhos Estão bem vestidas Educação de primeira chegou neste lugar Será da progressão Ou da destruição O que podemos citar é que alguns já se foram Se nesse estágio chegar, se aventuraram demais Brincaram com a sorte Passaram por cima de todos Não contaram com a morte Família nova se forma Novos destinos Novos caminhos Já não caminham mais, O giro é bem mais rápido O desbaratino também Nos quatro cantos da quebrada olhos estão ligados Atentos com tudo (É isso aí, atentos com tudo) (Vem para a quebrada Onde os calibres rolam soltos E o que liga, mano, Parada de primeira Vem para a quebrada Onde os calibres rolam soltos E o que vende, mano, Parada de primeira) Aqui quebrada, Zona Sul, Indiferença, muita correria Perigo à vista Uma ambulância, um carro da polícia Desbaratino é a atitude que liga agora Se não segura a onda, sai andando, sai fora O avião é constante Playboy que leva e traz Carro do ano circulando É uma viagem a mais Meu mano já morreu E com certeza abalou a estrutura De quem convive com o perigo Quem é meu truta tá ligado, Siga o teu caminho Não sou maluco e nem otário, Aí, sou consciente Só observo, estou na minha, na moral Deixa rolar, rolar, até trincar o pote Muita doideira, muita viagem, muito bagulho forte É o que liga na área, é ser da banca Garoto de atitude, de confiança Idéia foi lançada, agora é com você Escolha seu caminho Só o destino pode dizer Má companhia, cheira flor E muita dor Antigamente família unida, A mãe revela Agora a lágrima rola Está cercado de velas Periferia é assim infelizmente Talvez o futuro não tenha um final feliz E seja tarde demais para sair daqui É... Para sair daqui (Vem para a quebrada Onde os calibres rolam soltos E o que liga, mano, Parada de primeira Vem para a quebrada Onde os calibres rolam soltos E o que vende, mano, Parada de primeira)