žIvot je more, puèina crna Po kojoj tonu mnogi što brode Nije mi srce plašljiva srna Ja se ne bojim velike vode Lome me vali, nose me struje Oseka sreæe, a tuge plima šIba me nebo bièem oluje Al' još se ne dam I još me ima U jutra rana plaše me senke Minulih dana Seæanja mutna kao u lažI Kao u snu Ipak se borim, ipak se nadam Sve manje letim, sve više padam I sve su jaèe ruke sto me vuku dnu Možda æe žena svilenog bedra Koja me zove I pruža ruke Uliti vetar u moja jedra Do nove žene do nove luke žIvot je more A vida é um mar, um abismo certo No qual as pessoas se afogam como navios Meu coração não é um cervo assustado Não tenho medo de águas profundas As ondas me derrubam, a correnteza me leva Agueiro de alegria, ressaca de tristeza O céu me chicoteia com a tempestade Mas ainda não me entrego e prossigo Pela manhã me assustam as sombras dos Dias passados Memórias confusas como em uma mentira Como em um sonho Entretanto eu luto, entretanto eu espero Quanto menos se bate as asas, mais se cai E essas mãos que me prendem no chão se fortalecem Talvez virá uma mulher com coxas de seda Que me chama e me oferece as mãos Fornecer ventos ao meu veleiro Até novas mulheres até novos portos A vida é um mar