Para nunca menos já seria o bastante Até para um solitário cara errante Mas viver sem amor não tem valor Eu imagino comigo mesmo que você me imagina Como uma imagem, mas sou apenas miragem E quem imaginou o original e a semelhança? Para quase nada um tantinho de sutileza Para quase tudo um pouquinho de gentileza Mas viver sem esperança para sempre cansa Para nunca menos já veria o suficiente Até para um libertário cara decente Mas viver sem alegria causa apatia Eu viajo comigo mesmo numa que você me viaja Como uma viagem, mas sou apenas passagem E quem já viajou sem remar contra a maré? Para talvez antes um longinho de perdão Para talvez depois um pertinho de compreensão Mas viver sem ter fé para sempre não dá pé