Meus pés estão no chão Mas minha mente se rebelou pra outro grau de atuação Me desconecto do aspecto Meu intelecto tenta compreender esse retrospecto O trem partiu E entre os passageiros, estava os meus problemas, angustias e temores No assento da janela me dando 'adeus' com um lenço Não tem consenso, eu nunca fui intenso Melhor assim por isso nunca me apeguei Quando preciso me afastei, se errei me perdoei Eles não contam como lutamos, nós não julgamos Mas santos não somos Intervenções do mal revelam que sou bom Que não estou mais cego e que vieram aqui pra me atrapalhar Porém eu creio no poder do som A tropa do inimigo vai cair quando a nossa boca louvar Cuidado menino com a taça que se poe ao meio do seus manjares Experimente e se a safra for azeda cuspa desse vinho (Não hidratamos a cobiça) Resolver o meu destino não seria fácil assim Lá em cima Deus cuida de mim Me encontro com os pés no chão Nesta fração de segundos decolo pra minha exaustão Nessa altura onde fui parar (?) Se tu me encontrar cuide de mim, amém? Me ame um pouco mais por favor, ao invés de me tratar como um homem invisível que procura a si mesmo nesse lote Eu permaneço forte A estação esta vazia qual destino vou seguir? A noite se cala, parceiro. E agora eu tenho que partir E o trem parte comigo Eu não pra onde vou, mas sei onde fiquei e lá estou Um dia eu me reencontro nessa vida Pois tenho muito o que dizer pra mim O trem das sete é o ultimo sem volta Meu pergaminho sagrado me certifica do horário Burramente ainda vago pelas ruas Minha insonia me madruga e não me deixa andar ao ponto Da consciência ao declínio, inicio a jornada No inferno piso e não me identifico E o eclipse toma a superfície Apetite da carne me mata no apocalipse A voz de dentro grita: "me acorda nova aurora" O prazer me negará, e a paz interna voltará No mundo ficará os que não forem bem aventurados Senhor doma as dores de quem não entende as flores Provadores dos horrores degustam mil sabores Imitadores só compõem e fingem sentir odores E o trem passará cantando louvores Morrer por dentro será não ver os meus amores A noite é fria, cruel, viciante Trás o jogo astral e torna a mente uma amante A noção é básica e o erro é gritante A terra fica ardida, a cada instante E na sua estante? Qual é o prêmio eterno? Só tenho pecados e o meu ego me deixa mais cego A terra só decreta, quem domina interpreta E na frente do pai, quem sussurra se curva Diabólico tratamento no fim da tarde impera Na terra o sol nascente é o fim da guerra Aos que venderam os bilhetes do nascer não vão seguir Eu só sei, é que eu não saio comigo daqui