Babilônia vai cair, ninguém sairá ileso Eu canto as minhas dores como um pássaro preso A sina é difícil, eu sei desde o começo Mas nunca confundi o meu valor com preço Babilônia cairá, ninguém sairá ileso Eu canto as minhas dores como um pássaro preso A sina é difícil, eu sei desde o começo Mas nunca confundi o meu valor com preço Os falsos cairão Como castelos de areia Em meio ao vendaval da babylon As almas tão cinzas Reflexo dos dias massivos É a ditadura do medo O circo dos motivos Eu vivo aqui Nesse eterno teste de fé! Mesmo as porradas da vida Não me impedem de ficar de pé Cultive a essência! Pra daqui uns anos não se olhar no espelho e perguntar quem você é Selva de pedra, o vazio é incisivo! Não faça o que eu faço Faça o que eu digo! Nos tornamos nossos vilões To no deserto na busca do oasis Enganado pelos olhos Rodeado por miragens E por seres humanos Tão desumanos O tempo se passa Eu sigo na raça E quanto mais passa mais fico insano É só rebordose E eu aumento a dose Pra tentar afogar minha psicose Minha mente foi tomada Eu vivo cheio de neurose Constante fuga As vezes de si mesmo Falsa libertação Contradição ao próprio texto E muitas vezes me perguntei O que eu faço aqui? Se a babylon tentar me derrubar Eu faço ela cair E ainda me dizem que sou louco Estou só, nesse sistema deprimente Devaneios mais insanos, ao envaidecer da mente Discussões plantam o ódio O mal semeia a semente Reprimindo os seu sonhos Sinto o pesar eminente Com o rosto sempre fechado Fios brancos, marca da vida Sua cria tá do lado Vê que não tem mais saída Incorpora o mais sensato Tática suicida Olha triste e fala baixo Me respeita, minha filha Mas não, não há mais volta É foda quando o desespero e o emocional Cismam em ultrapassar a porta O clamor transborda, o suor escorre Já com os dentes trincados, foge Ir mais perto do que te acomode Dentro do seu ser, mais nada vê Agindo por impulso, surdo, cego e mudo Nem parece ser você Sempre pensante e ao parecer mais sensato Diz que tudo está errado Quando o mesmo propaga ao se perder Mas falho é o homem E a vida é um labirinto Entre encontros e desencontros Nos pegamos ainda sorrindo Os fardos são pesados E a ganância virou instinto Depende de cada um Virar o jogo ou ir pro limbo Babilônia vai cair, ninguém sairá ileso Eu canto as minhas dores como um pássaro preso A sina é difícil, eu sei desde o começo Mas nunca confundi o meu valor com preço Babilônia cairá, ninguém sairá ileso Eu canto as minhas dores como um pássaro preso A sina é difícil, eu sei desde o começo Mas nunca confundi o meu valor com preço O coração batendo forte é Como o frio que tá me invadindo É o holocausto acontecendo E a verdade encobrindo Aqui que sustentam família de porco e de terno controlam o povo E o povo acredita na falsa promessa de um novo renovo Os engomados tão roubando E é você quem alimenta Hipócritas! Tá na cara, mas seu ego te cega Trocou seu valor por preço Sua máscara te marcou Cair em tentação na babylon Foi o fim que você plantou Eu sei, é um sacrifício Viver por aqui Mas não sei se viver de verdade aqui consegui Sobrevivi Olhei pra cima e pedi socorro ao meu Deus E vi a lágrima dele cair É o vidro que se quebra e o Solo que ta rachando A vida aqui tá ensacada E pela janela à atirando Não adianta querer mudança e se acovardar O cheiro podre de carniça da tua alma tá no ar Já tô ciente, o caminho aperta mais pra frente Aperto o passo, sem pressa e a mente sã consciente Sigo em frente no espaço de laço, opaco Faço do papel e caneta, meu escudo contra a serpente Malote quando bate na mesa, vejo o que te atenta Comprovo com a certeza que sua ambição te isenta Se eu sei que a nossa esperança é a última que morre Então eu vou morrer com ela fazendo os meus corres Babilônia vai cair, ninguém sairá ileso Eu canto as minhas dores como um pássaro preso A sina é difícil, eu sei desde o começo Mas nunca confundi o meu valor com preço Babilônia cairá, ninguém sairá ileso Eu canto as minhas dores como um pássaro preso A sina é difícil, eu sei desde o começo Mas nunca confundi o meu valor com preço