Quem se deixou escravizar E no abismo despencar De um amor qualquer Quem no aceso da paixão Entregou o coração Há uma mulher Não soube o mundo compreender Nem a arte de viver Nem chegou mesmo de leve a perceber Que o mundo é sonho, fantasia Desengano ou alegria Sofrimento, ironia Nas asas brancas da ilusão Nossa imaginação Pelo espaço vai, vai, vai Sem desconfiar Que mais tarde cai Para nunca mais voar (Ai meu Deus)