2010 Ao contrário do que alguns pensavam e até disseram Eu ainda tô respirando, porra Ressentimentos Sente essa porra Sente essa porra! Vi minha pureza sucumbir Só maldade absorvo aqui Falsidade é o que vejo e vi Nessa merda que chamam vida No fundo, só quero amor No mundo, só recebo dor Por isso cultivo rancor na minha alma Suja e perdida Como se resolvesse, me entrego às bebidas Encontro os parceiros, tão sem dinheiro Nessas ruas fudidas, nessas ruas fudidas Nessas ruas imundas Meu convívio é viciar Os bandidos e vagabundas Tire as balas do tambor Mesmo sendo meu amigo Às vezes 'cê nem conhece, bro, quem dorme contigo No semelhante leio "decadência" em letra legível Deve haver uma solução, porém não está visível Sua vaca, rezou a Deus que derrubasse João Vitor Eu não coloco meu pinto nesses teus lábios malditos Sou eu mesmo em qualquer lugar E meu respeito vem disso Não atuo por isso Exerço bem meu ofício Vai Te dei a porra da mão, cê quis roubar minha alma Pra esses filho da puta, covardia é uma arma Cê quer me ver cair Então mova-se Tenho um presente pra ti Chama-se "foda-se" Te dei a porra da mão, cê quis roubar minha alma Pra esses filho da puta, covardia é uma arma Cê quer me ver cair Então mova-se Tenho um presente pra ti Chama-se "foda-se" Tire suas patas de mim Tire essa vaca daqui Tire esses merdas daqui Vermes pra longe de mim Vocês não viram o que vi A porra do caminho trilhado Por isso meus versos sangram Tipo homens baleados Por isso mostro à minha dama um céu todo estrelado Faço amor como se amanhã fosse ser encarcerado Foram maus tratos que me inundaram de carinho Foram falsos abraços que me ensinaram a ser sozinho A estadia no inferno que deixou meu coração frio Nas ruas que nasci, tudo é sujo e doentio Grandes coisas aqui É quase sempre algo mesquinho Cada humano, simples boneco, cérebro vazio Tem uns que não serviu Outros mereceram apanhar Mas rato tem pouca carne Nem vale a pena caçar Sou um monstro Sei o ponto onde quero chegar Aí nem mais a morte irá me parar Te dei a porra da mão, cê quis roubar minha alma Pra esses filho da puta, covardia é uma arma Cê quer me ver cair Então mova-se Tenho um presente pra ti Chama-se "foda-se" Te dei a porra da mão, cê quis roubar minha alma Pra esses filho da puta, covardia é uma arma Cê quer me ver cair Então mova-se Tenho um presente pra ti Chama-se "foda-se" Cubra-me de amor e te darei um filho Nem tudo acabou, ainda vejo o brilho Da luz que se apagou, restou o ar que respiro Eterno como Deus, fiel ao meus até o último suspiro Toque meu coração e terás um bom menino Toque no que eu amo, irmão, verás um demônio assassino Te estiquei minha mão, cê quis me ver fudido Te levantei do chão, cê quis me ver caído Falido, fedido, corpo quase apodrecido Tipo o mito do Cristo, ressuscito E volto cada vez mais vivo Foi num quarto fedido Num amontoado de livros Tantas canetas gastei com versos depressivos Mas volto na versão durão Diomedes Chinaski A vida não engana Na sina, na esquina vendendo crack Quer ver meu baque? Então mova-se Tenho um presente pra ti Chama-se "foda-se" Te dei a porra da mão, cê quis roubar minha alma Pra esses filho da puta, covardia é uma arma Cê quer me ver cair Então mova-se Tenho um presente pra ti Chama-se "foda-se" Te dei a porra da mão, cê quis roubar minha alma Pra esses filho da puta, covardia é uma arma Cê quer me ver cair