Pretas, brancas e morenas Tenham pena de mim Tenham pena de mim Pretas, brancas e morenas A preta Olívia me mandou embora Do apê lá da praça Sáenz Peña Vendeu toda a minha mobília E corri para a Corte Suprema Prometi um apê em Irajá A nega só quer Ipanema Tenham pena de mim Pretas, brancas e morenas Pretas, brancas e morenas Tenham pena de mim Tenham pena de mim Pretas, brancas e morenas A branca Bianca quase quebra a banca E de tudo me arranca e vai pro botequim Me esfola, me espanca, me bota na tranca Cuida das crianças, me toma um dindin Morena Lorena sempre rouba a cena Tão bela e serena Mas quer ver meu fim Tenham pena de mim Pretas, brancas e morenas Pretas, brancas e morenas Tenham pena de mim Tenham pena de mim Pretas, brancas e morenas É madeira, é pau Madeira, é lenha É pau, madeira, é lenha É madeira, é pau, madeira, é lenha É pau, madeira, é lenha É madeira, é pau Madeira, é lenha É pau, madeira, é lenha É madeira, é pau, madeira, é lenha Madeira, é lenha É ferro, é brasa, é aço Se o laço desata É pedra, é osso Se o amor acabar É dança pra vida lançar Trança pra vida acertar Balaio de amor é criança pra gente embalar Espeto de pau em casa de ferreiro Vara fina não aguenta tubarão Vara de marmelo não é caramelo Canela é tempero Madeira queimando é braseiro, carvão! É madeira, é pau Madeira, é lenha É pau, madeira, é lenha É madeira, é pau, madeira, é lenha É pau, madeira, é lenha É madeira, é pau Madeira, é lenha É pau, madeira, é lenha É madeira, é pau, madeira, é lenha Madeira, é lenha No samba de Mangueira Encontrei meu amor, tava lá Foi na verde e rosa que achei a cabrocha dona do meu lar Cantei, versei, saracutiei Fiz tudo que pude pra lhe impressionar Caí na gandaia Seu rabo de saia me fez balançar (oba) Ela mangueirense e eu portelense Daquela escola não vou esquecer Pretinha formosa Linda, orgulhosa parei em você Guardei o caminho da felicidade Pra quando a saudade viesse buscar Juntei uma grana fui lá na cidade Comprei o mais lindo buquê pra lhe dar O tempo passou eu fiquei mais seguro Invadi o morro com disposição Debaixo do braço a arma no embrulho Perto do gatilho do meu coração Pente carregado de amor guardado Esse amor bandido não vai me escapar Cheguei feito um cana enquadrando A nega no artigo vem cá No samba de Mangueira Encontrei meu amor, tava lá Foi na verde e rosa que achei a cabrocha dona do meu lar Comprei minha beca, sapato invocado Só falta aliança no dedo pra gente casar Cheguei feito um cana enquadrando A nega no artigo vem cá Cheguei invadindo o Buraco Quente E a nega contente me disse: Minguinho, é só lalaiá Cheguei feito um cana enquadrando A nega no artigo vem cá Passei um bom tempo na Estação Primeira Depois eu voltei e levei a cabrocha lá pro Irajá Cheguei feito um cana enquadrando A nega no artigo vem cá O couro comendo, o barraco tremendo A gente fervendo, morrendo de amar Cheguei feito um cana enquadrando A nega no artigo vem cá Eu já tô em ponto de bala Já trouxe a mala e caxanga acabei de alugar Cheguei feito um cana enquadrando A nega no artigo vem cá Me sinto completo, por isso eu tô quieto E só vou pro boteco se ela deixar Cheguei feito um cana enquadrando A nega no artigo vem cá Cheguei feito um cana enquadrando A nega no artigo vem cá