Vai lá no Império Lá em Madureira De Beto Sem Braço Aniceto Mestre Fuleiro e Silas de Oliveira Vai lá na Portela Lá na Portelinha De Paulo Paulinho e Natal Mestre Candeia, Monarco e Casquinha Vai lá conhecer o samba na sua matriz No clã onde a mocidade respeita a raiz Vai lá contemplar O samba na essência mais bela Vai lá no Império Vai lá na Portela Quando vejo a imponência Da águia guerreira surgir na avenida Transborda em meus olhos Um mar de saudade dos tempos atrás De quando o azul abraçou-se com a paz E fez nascer a luz Que até hoje ilumina o povo de Oswaldo Cruz Mas o branco também abraçou-se com a cor da esperança E assim reluziu na Serrinha a coroa Imperial Que brilha no meu carnaval Que a pureza do samba refl ete Que Deus abençoe o menino de 47