A chuva cai eu penso ti não consigo dormir Faz-me falta o teu sorriso não preciso mentir Dei-te muita importância distancia fez-te fugir As palavras que tão entaladas são difíceis de engolir Até pensas-te em pintar o nosso amor numa tela Uma relação que era estável do nada vira novela Isto não passa saiu de casa para não pensar nela O seu cheiro não sai do meu quarto nem que abra a janela Se fugisse era cobarde talvez parasse no tempo Foi intenso guardo os momentos podes seguir em frente Eu estou atento fazes testes para ver se aguento O teu silêncio não me chateia amor quem cala consente Amava quando adormecia no calor do teus braços Foi amor em demasia hoje tá cada um no seu espaço Falhei contigo como namorado e amigo eu sei Tu desculpa-me, mas por dentro ainda não me perdoei As almofadas contaram por mim às vezes que eu chorei Tenho que descansar não quero pensar naquilo que eu passei Isto cansa tua amargura é a causa da minha distância Nós falhamos e rebentamos com a nossa confiança Magoados e chateados fechamos os olhos a esperança Se recuamos porque que nenhum de nos avança? Quem me dera pegar-te levar-te a conhecer a Lua Esqueces-te os problemas quando o prazer a tua O meu coração bate forte se vir uma imagem tua Sem estar a espera pulsação acelera ao passares na rua As nossas lembranças vem o que nos já não vemos Nós éramos bons amigos agora já nem amizades temos Hoje tô de mala às costas, amor vou leva-lo às costas Rancor não vou guarda-lo, a dor já não me importa Com cor e com propostas, se eu vou tu já não gostas Disposto e com respostas a viver como eu sou! Por ti eu roubo as estrelas, ponho-as no meu quarto E se não tiveres a vê-las eu prometo levar-te a Marte Só não sei se devo amar-te, pois são muitos os pecados Mas tu deixas-me focado e só me apetece amarrar-te E se algum dia deres por ti comigo, fora do Atlântico Lembra-te que não fui eu, foi o meu pequeno lado romântico E se tiveres algum desgosto, estarei aqui sempre disposto Abraçar-te com tudo o que tenho e limpar-te as lágrimas do rosto Eco, eco nesta sala apertada Que me guia e que me leva numa sintonia alterada Eco, eco esta estrada tá molhada Tanto escalo a dada altura meu desporto é a escalada Hoje toou de mala às costas, amor vou leva-lo às costas Se a vida for 2 dias vou viver sem dar respostas Arrepender do que não fiz, aprender com as derrotas Viver mais fazer por mim, cagar pra quem me vira as costas E no fim, vou tá cá com o mesmo espírito Arrancar-te cá pra fora nem que sejas paralítico Mas enfim, cada espirro é um segundo E eu prefiro ficar à espera por algo que me bata cá, no fundo Hoje tô de mala às costas, amor vou leva-lo às costas Rancor não vou guarda-lo, a dor já não me importa Com cor e com propostas, se eu vou tu já não gostas Disposto e com respostas a viver como eu sou! Porque por vezes eu carrego na tecla que foi carregada Deste-me alucinações mesmo eu não fumando nada Deitar-te no meu rosto e ver-te na minha almofada Ver a tua mão pequena ao pé da minha mão pesada Até podia dar-te o mar se eu não fosse, um marinheiro de água doce Mas o rio em que eu navegava secou-se A minha vela estragou-se, assim navego na lama A minha bandeira rasgou-se, sou um pirata sem fama Tu sempre foste um expoente na nossa matemática Fazer-te olhar em frente, a história atrás é trágica Dar-te cenas diferentes não te ver numa lástima Poder ver os teus dentes em vez de ver uma lágrima Não fizemos o suposto, não fiz o que era devido E não foi por mau gosto, mas raptei o cupido E não sei se for ti, eu não sei se foi em vão Aprendes-te, eu aprendi, mas eu perdi a noção E por mais homem que seja acabo sempre resumido Porque o problema do homem tem sempre cabelo comprido Isso é pouco barco pra tanta maré Fofa eu estou de mala as costas queres boleia ou vais a pé? Hoje tô de mala às costas, amor vou leva-lo às costas Rancor não vou guarda-lo, a dor já não me importa Com cor e com propostas, se eu vou tu já não gostas Disposto e com respostas a viver como eu sou!