Quando oiei a terra ardendo, Qual fogueira de São João, Eu perguntei a Deus do céu, uai, Por que tamanha judiação... Que braseiro, que fornáia, Nem um pé de prantação, Por farta d'água perdi meu gado Morreu de sede meu alazão... Inté mesmo a asa branca Bateu asas do sertão Entonce eu disse, adeus, Rosinha Guarda contigo meu coração... Hoje, longe muitas léguas, Numa triste solidão, Espero a chuva cair de novo Pra eu vortá pro meu sertão... Quando o verde dos teus óios... Se espaiá na prantação... Eu te asseguro, num chore não, viu... Que eu vortarei, viu, meu coração...