O poder, a fraqueza A vitória, a derrota A mente pode ser a chave da liberdade Ou as grades da sua própria cela Medo Deserto cresce em minha volta O vento sopra O chão se abre se tem inicio o abismo Corpo se inclina a beira de um precipício, principio Lentamente a escuridão mastiga todos o meu gritos Aflito a alma clama por abrigo, implora Trombetas soam o corpo sente É chegada a hora Cedo ou tarde não tem saída Já nascemos com contagem regressiva Não, eu não aguento mais O ódio cresce o medo se refaz Respiro preso, tudo me sufoca A vida é uma cela, mundo sem resposta Pedaços, fragmentos sem encaixe, imenso fracasso Que bobagem, tudo se resolve, um simples passo Falta de sorte, algo previsto, a morte A pele sangra, sentido a dor do corte Quem se importa, procuro por respostas O mundo deu as costas Vivo entre o céu e o inferno Conflito interno, intenso colapso Confuso, sem volta, um preço, um passo Não, eu não aguento mais O ódio cresce o medo se refaz Respiro preso, tudo me sufoca A vida é uma cela, mundo sem resposta.