A ti declaro o meu amor, oh, minha Vila Sinto saudade, me recordo aqui do céu Ah, quem me dera, nas calçadas, boemia Cantarolar um belo samba de Noel Naquele 04 de abril Na coroa, o azul e branco refletiu Canta a negritude de uma raça Que vibra, resgata! Quando a água de Pedro abençoa Chuva forte aqui é garoa Sobe a serra, meu povo do samba Toca as estrelas, encontra a raiz É nobre herança de pai para filho Terra de gente feliz Trilhas que entrelaçam os caminhos Num dourado tempo, à beira-mar Guiam o real sonho primeiro No alto, perfeito lugar Pai, por suas mãos uma cidade se criou O verdadeiro orgulho de meu avô Avança na história, se faz capital Gira a sorte no jogo da vida A liberdade baila no papel Prazer, sou da vila e me chamo Isabel Azul é o sangue que corre na veia Meu samba é nobreza, poema de amor Sou eu, a princesa do seu carnaval Vai ter kizomba na cidade imperial