Coruja pia no toco, sabiá na laranjeira O retrato da morena trago sempre na gibeira Onde tem som de viola, tem que ter boa cachaça No lugar que tem polícia, malandro não faz ruaça II Pra ser um bom catireiro, tem que gostar de viola Bate a mão e bate o pé, sapateia e não enrola Cavalo que é bom de sela, não deixa o peão cansado Mas mulher boa de cama deixa a gente apaixonado III Faca no meu corpo entorta, bala no meu peito amassa Me fizeram uma tocaia, mas eu sumi na fumaça Uma cobra me mordeu veja o azar da coitada Ela bebeu do meu sangue e morreu envenenada IV Eu tenho muitos amigos e sou bem considerado Um amigo vale mais que um brilhante lapidado As pedras do meu caminho eu sempre passo por cima Se o três oitão não der conta derrubo na carabina