Quando a gente acorda O mundo ainda é real Os sonhos se foram Na teia do consiente Mesmo que eu corra o Mais rápido que posso Meus monstros estão aqui Sentados ao meu redor Achando que controlam (Conforta o confronto diário) Das coisas de menino (No adulto que me tornei) O silêncio que grita pelos meus olhos Como plastico bola Nas mãos de uma criança Alguns de nós não querem parar Parar para viver Viver para quê? Se ninguém pode se vê As coisas que não pode mudar Como o bater de asas da borboleta Perdem o presente que passa tão devagar Que voa sem saber qual segundo vai acabar Ou poder entender Como eu decidi mudar, sofrer No silencioso da sua voz Que faz ensurdecer O silêncio que grita pelos meus olhos Como plastico bola Nas mãos de uma criança