Eu vou por aí Andando na contramão eu vou seguir Eu vou por aí No vagão da escuridão prosseguir Viajem em meio fluxo e o engarrafamento Paciência é uma virtude pra não ter perca de tempo Tudo tem seu momento, tosando o meu tormento O futuro é sedento, eu trilho a favor do vento Sem ressentimento eu faço o certo Mesmo estando errado Às vezes o pé que te faz tropeçar É o que caminha do seu lado Eu to logado no bem, de longe vigio o mal Falsidade é uma virtude de bandido virtual Vivo num mundo real onde a cadeia é a liberdade O ladrão que veste a farda e tapeia a sociedade Eu tento não ser covarde, procuro juntar os fatos Ta sozinho com dinheiro eu sigo rico de abraços Grana trás felicidade, sou honesto, pelo vintém A diferença é que nóis soma, enquanto você é refém Pensamentos de ir alem Cordas vocais gritam Dhamer’s Seu hipnotismo não serve pra me dar transe Só eu posso viver minha vida Só eu posso viver o meu sonho Isso não é uma despedida Lá no topo um dia eu te encontro Eu vou por aí Sem rumo e sem direção eu vou seguir Eu vou por aí Vagando entre a multidão prosseguir Quero ser feliz, não me limitar Não só sobreviver Vou fazer tudo o que eu querer, no que achar No que eu possa fazer Minha mente é uma guerra fria, na vingança eu vejo a paz Meu intuito ia ser gringo se lavando na Petrobras Salve meus Orixás, São Jorge mantem minha fé Mãe Yemanjá me proteja se eu nadar contra a maré Nas sombras da imensidão levanto voou e vou Roube o que quiser de mim, só não levará meu valor Se por amor foi diferente acabou sendo igual Diferença é ser você mesmo onde tudo é artificial Cê chegou em lugar nenhum, vindo de lugar algum Se tiver osso na língua no Beco cospe dumdum Pros irmão lá do central: muita força nesse sufoco Minha consciência é ter decência Ouço muito e falo pouco Palavras doem mais que socos Tá faltando compaixão Só enxerga a gratidão se primeiro ver o cifrão Bom dia ou licença, pureza no olhar Cada um tem seu jeito, isso é bom não julgar Luto pra ser melhor tendo que me virar Sigo com direção, não me arrisco em parar As vezes me encosto e passo no bar Minha visão ampliada vem na madrugada A noite é um gelo, mas ainda piora Essa gente invisível de alma gelada Corrompe o caminho cuspindo no prato Achando que esconde a verdade crua Sou dos loko é poko se eu entro no jogo não é pra perder Eu jogo pela rua Na pura decência de ter competência Do lado de quem não liga pra aparência Com dinheiro ou sem, sendo alguém ou ninguém Respeito pra todos, essa é minha sentença, vai Só eu posso viver minha vida Só eu posso viver o meu sonho Isso não é uma despedida Lá no topo um dia eu te encontro Eu vou por ai Ao som do meu coração eu vou seguir Eu vou por aí Ao som do meu coração eu vou seguir Sugando o do bom Exercitando meus neurônios Oceb lacrado exorcizando meus demônios