Meu amor não é bem valioso pra se querer Meu amor não tem trilhos ou cordas pra te prender Não digo nada Sigo odiando decisão tão democrata Empurrando o meu punho contra a faca aristocrata Chutando lata. Não sei por quê. Não sinto ódio Sempre assisto A dama e o vagabundo. Eu sei, é poço muito fundo Não sou Raimundo, eu do mundo. Fazer o quê? Segure em minha mão e não tenha medo Meus olhos já podem ver os seus segredos Segure em minha mão... Meu amor, por favor, não espere amanhecer Meu amor, se algo de ruim pode me dizer Eu só aponto, a porta da frente tem seu nexo Porquês com aceno circunflexo, Muito complexo eu disléxico... Não sei, por quê? Não sinto ódio Sempre assisto A dama e o vagabundo. Eu sei. É poço e muito fundo Não sou Raimundo, eu do mundo. Fazer o quê? Segure em minha mão e não tenha medo Seus olhos já podem ver os meus segredos Segure em minha mão...