For long endless millions of instants I drank at the goblet of illusion Tilling tumours and follies Desperately wandering through the dark tunnels of the bone box Then, submitting I chose to drown in the ashes of my dreams When purity is raped, three days are not enough to resurrect Everywhere leprosy spreads out The light of the eyes is extinguished Thunders now shatter the eardrums The scream is: The plague be on you! Sacrilegium Profanatio omnium quae deo Vel sanctis propositis consecrantur It seems like yesterday We were children and playing at running after each other You would often lock me in the dark cellar And I implored: Please open! I used to run trampling on the little heads cut off Spread ripe on the lawn We had no mother so we're taking turns in being her You have visiting my dreams leaving to snow Through almost closed fingers Glittering crystals of verginal illusions Die partei ist hitler! Hitler aber ist deutschland wie deutschland hitler ist! Hitler, sieg heil! Time seemed our brother until the deadly night Twisted, I preserved you, jealously - beside me Gelid, adorned with the damned cloths of the sudden silence While dreamful I offered you A smile in a suspended flash The spirit was plucked away By the sacrilege of fatal arms! Where is the bride? Forsaken him! Fleeing the deceived! Left him alone! Forever! Remember? Forever! I kept the secret Talk, talk You fools! Forever I wanted Still, lifeless and empty The shadow of you to lie on the bridal couch Where you laughed astonished Minding the tales bizarre and contorted I told you every night Prior to submitting to the empire of the dark Patris et filii et spiritus sancti Descendat super vos et maneat semper. Amen Mors at suae cohortis ludus Anathema, anathema tibi! Arcani vis et natura Anathema, anathema tibi! They who know, do not speak! They who talk, do not know! Maledictus! Maledictus! We are just sketches of men Caught in a wicked vortex where tertium non datur Between being God or being damned But, after all isn't it true that An inaudible suggestion, an ineffable remorse A secret instinct reveal the impurity hidden in success The vulgarity of victory, the filth nestling In fortune pure purity Absolute catharsis is in misadventure In tragedy in one's ineluctable check mate The dust I used to build The impalpable reality of my nights Brings me back along the paths Where I scattered useless hopes Believe! Can I trust you? No, please, don't! Can I trust you? Forever, really, forever! My name is damned These are just oaths engraved in the water Obey! Thank you, sir As a child, or an idiot Who follows the laws of the others? Quicksands have just one unrelenting goal Bon voyage, mon amour Fight! That invisible enemy nestled behind those Gorgeous, false, sharp smiles I can’t just say: Goodbye! In order to conquer the future: And destroy it! I go back - once more - into the abyss of my nothing You know The dead have the virtue of looking like each other And when the lights dim and falls slowly the curtain I return to dance in a ring With the skeleton man and the bearded lady The bird-boy and the laughing dwarf Among dragons and avenging angels Winged maidens and herds of blind men Who dark with open wide orbits Taking me at last to the world where Uncertainty does not exist In heaven or underground Sacrilegium Forasmuch as it hath pleased almighty God In his great message To take out of this world the soul Of our dead brother here departed We therefore commit this body to the ground Earth to earth, ashes to ashes, dust to dust In sure and certain hope of the resurrection to eternal life Through our lord Jesus Christ, amen Even angels cry If a heron refuses to fly and prefer to creep among worms Por longos milhões de instantes sem fim eu bebi do cálice da ilusão Cultivando tumores e bobagens Desesperadamente vagando pelos túneis escuros da caixa de ossos Então, submetido eu decidi afogar-me nas cinzas de meus sonhos Quando a pureza é violada três dias não são suficientes para ressuscitar Por todo lugar a lepra se espalha As luzes dos olhos se estendem Trovões agora destroem os tímpanos O grito é de: A praga está em você! Sacrilégio Profanação de tudo o que Deus O santo, pretende consagrar Parece que foi ontem Quando éramos crianças e brincávamos de correr atrás do outro Você me trancava frequentemente em um sótão escuro E eu implorava, por favor, abra! Eu costumava correr pisando nas pequenas cabeças cortadas Espalhando cobertores no gramado Nós não tínhamos mãe, então estamos nos revezando para ser ela Você tem visitado meus sonhos deixando a neve Por dedos quase fechados Cristais brilhantes de ilusões virginais O partido é hitler! Mas hitler é a Alemanha como a Alemanha é hitler! Hitler, viva a vitória! O tempo parecia ser nosso irmão até a noite mortal Atordoado, te preservei, com ciúmes, ao meu lado Com frio, decorado com as telas malditas do súbito silêncio Enquanto sonhador eu te ofereci Um sorriso em um flash suspenso O espírito foi arrancado Pelo sacrilégio dos braços fatais! Onde está a noiva? Abandone-o! Fugindo do enganado! Deixe-o sozinho! Para sempre! Lembra? Para sempre! Mantive o segredo Falem, falem Seus tolos! Para sempre eu quis Ainda, sem vida e vazio A sua sombra para deitar no sofá da noiva Onde você riu espantado Cuidando dos contos bizarros e contorcidos Eu te disse todas as noites Antes de se submeter ao império das trevas Pai e filho e Espírito Santo Desça sobre vós e permaneça sempre. Amém Morte aos jogos de seus tribunais Maldição, maldição para ti! Ao poder e a natureza Maldição, maldição para ti Aqueles que sabem, não falam Aqueles que falam, não sabem Malditos! Malditos! Somos apenas esboços do homem Pegos em um vórtice mal onde o terceiro está excluído Entre ser Deus ou ser condenado Mas afinal não é verdade que Uma sugestão inaudível, um remorso inefável Um instinto secreto revela a impureza escondida no sucesso A vulgaridade da vitória, a imundície aninhada Na fortuna pura pureza A catarse absoluta está na desventura Na tragédia de um xeque-mate inelutável A poeira que eu costumava construir A realidade impalpável das minhas noites Trazem de volta ao longo dos caminhos Onde eu espalho as esperanças inúteis Acredite! Posso confiar em você? Não, por favor, não! Posso confiar em você? Para sempre, de verdade, para sempre! Meu nome é condenado Esses juramentos se firmaram na água Obedeça! Obrigado, senhor Como uma criança, ou um idiota Que segue as leis dos outros? As areias movediças têm um objetivo implacável Boa viagem, meu amor Lute! Esse inimigo invisível aninhado atrás daqueles Coloridos, falsos e afiados sorrisos Não posso dizer apenas: Adeus! Para conquistar o futuro e destruí-lo! Eu volto mais uma vez ao abismo de meu nada Você sabe O morto tem a virtude de parecer como cada outro E quando as luzes escurecem e cai lentamente a cortina Eu volto a dançar em um picadeiro Com o homem esqueleto e a senhora barbuda O menino-pássaro e o anão risonho Entre dragões e anjos vingadores Donzelas aladas e rebanhos de cegos Que latem de olhos arregalados Levando-me finalmente para o mundo onde Com certeza não existe No céu ou no subsolo Sacrilégio Visto que agradou a Deus todo-poderoso Em sua grande mensagem Tirar deste mundo a alma De nosso irmão morto aqui que partiu Nós, portanto, entregamos este corpo ao solo Terra à terra, cinzas às cinzas, pó ao pó Na esperança segura e certa da ressurreição para a vida eterna Por nosso senhor Jesus Cristo, amém Até os anjos choram Se uma garça se recusa a voar e prefere rastejar entre os vermes