Engrenagens que manipulam a máquina Que palpita em meu peito Bandagem para esconder a palidez E as marcas, mesmo liberto do leito Falsas armas que me dão A sensação de um breve carpe diem Singela insensatez de ingenuidade e barbárie São filosofias Ataduras e tubos maquiam feridas criadas Por filosofias secas, como as folhas do outono A natureza de meus atos niilistas Me impede de ver A suavidade da aurora ao amanhecer Resgate em meio à chuva de flechas O gosto amargo da morte Que toca os céus trazendo com ela o veneno Que mortifica minha carne Luz turva que clareia o horizonte estrelado Que clareia o céu Luz pra eu andar, meus pés Em terra firme vão caminhar Em meio à Babel Em chamas, juntos vamos cear