O que me contarás de novo depois de tantos confrontos Entre o despertar e levantar mais uma vez? De certo, não contarás nada, pois nada mesmo acontece Apenas troca de sorrisos é o que se fez O que dirá dos nossos encontros Onde só um beijo no rosto é o 'oi' e a despedida? De certo, não dirá nada, pois nada mesmo acontece São apenas goles da mesma bebida Seu dedo estendido aponta a direção E mais uma resposta esperada: Um não Escapaste novamente de meus versos Não espero mesmo que um dia volte Entre olhares difusos e um aceno de mão Um espaço vazio quase sem razão Novidades se repetem como sempre Não espero que algo mude de repente Quem vai torcer os braços quando a vitória querer chegar? Quem perderá o jogo quando ele quiser terminar? Quem vai torcer os braços? Quem perderá o jogo? Com os pés estáticos e mãos cobertas de suor Ansiedade treme defronte aos nossos planos Que nem sempre foram E o que era nosso já se foi E esperando que meu corpo fique melhor Enquanto isso decoro as flores do campo Jardins se cobrem de brasas Nuvens cobrem meu lar Quem vai torcer os braços quando a vitória querer chegar? Quem perderá o jogo quando ele quiser terminar?