Tímida fruta do rei Torpor cego do crepúsculo diário Noutrora fostes simples plebéia Musa com destinos meus Por que não flues luminárias Nestes pensamentos secos? Perante teu véu de palidez Incrível insensatez Lá no interior tão convulsa Num tremor supremo do leito Adoece de amor e desejos Como um anjo dormes Perdida em indiferentes Perguntas Um triste desencanto aéreo Abisma Os olhos teus em dormência Desmaiada em sentir Pela sombra do círio A minha imagem: Eis poeta : Soberba Encosto-te os lábios Ressentindo estarem febris Padeces