E lhe explicar certas poesias Mas ao certo eu desmorono em sua fala Incrível insensatez Estou marcado Longe tempo que não passa Desperta o medo em cada falha E pensar é tão difícil Quando a paranóia sacrifica O desejo de intensidade De possuir armas e verdades A certeza faz uma ponte Pra tristeza Horizonte E enfim eu durmo triste Antidepressivos e sinusite Mas no fim da minha fala A voz rouca Nunca cala E a saliva Traz segredo Do universo que da medo Sofro por antecipação Não são brigas é toc e depressão Confundindo a maquilagem Com a vontade de fugir Ir embora ou dormir Ouço do canto a tempestade A madre fraca entoa o desgaste Silencio mudo é exuberante Pois não se espera nenhum instante A liberdade sorri O sexo a pedir Candura do despertar pela manha E o sacrifício incomoda aos maus A canção indica caos E no fim do dia é noite E no fim da noite é manha Desligar luz central Ligar o abajur pálido Mas entenda Que seu sorriso nunca dói Abraçar não coroe Dizer o que sentir Invadir-me De querer tomar conta de mim. Sofro por antecipação Não são brigas é toc e depressão Confundindo a maquilagem Com a vontade de fugir Ir embora ou dormir