Eu sou a nata do lixo A flor que dela brotou Teu pudor Teu pesar Eu venho a ti Para te desconcertar Zombando sua raça humana Que nem eu, Eu singular. Como um Deus E basta usar o que melhor sei Eu me seduzo pelo que eu não errei Sou rei Da moléstia em suas partes Eu me perco em mim mesmo Eu me perco em você E logo digo sim Para que enfim Você possa ser rainha Minha musa e bailarina Eu lhe encanto sou seu rei E no fundo eu nada sei Só sei que a mente é confusão Apenas fruto da imaginação A mente é uma imaginação Compulsiva, pulsante e abusiva. Sem saída Sobre as semelhanças de pai e mãe, Parentes nostálgicos Somo os traumas Que reluzem Desde as faíscas na escuridão do cego Desde o bater do martelo Eu não errei Somos catapultas relutantes Esta tua personalidade Que não sabe o que quer Mas aprende o que ouviu Coisas que não conhecemos Mas sabemos de seu fim E é tão bom triunfar Mas isso é, Ato benigno? Ou bem estar? Eu mudo minha meditação Dia a dia Ser eu mesmo é melhor Porque assim eu sou o único a ser o pior. Porque assim eu sou digno de ter o que for Eu não estou aqui para medirmos nossa dor Porque assim eu o primeiro e ultimo A refletir meu sabor