(Poema de Álvares de Azevedo) Se eu morresse amanhã Viria ao menos fechar meus olhos, minha triste irmã Minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã Quanta glória pressinto em meu futuro A aurora de provir e que amanhã Eu perdera chorando essas coroas Se eu morresse amanhã (Sim) Que lindo sol (Sim) Que céu azul (Sim) Que dove n'alva (Sim) Que lindo sol (Sim) Que céu azul (Sim) Que dove n'alva! Acorda a natureza mais louca Não batera tanto amor no meu peito Se eu morresse amanhã Essa dor da vida que devora a ânsia de glória o dolorido afã Se eu morresse amanhã A dor no peito emudecera Ao menos se eu morresse amanhã Se eu morresse amanhã (Sim) Que lindo sol (Sim) Que céu azul (Sim) Que dove n'alva (Sim) Que lindo sol (Sim) Que céu azul (Sim) Que dove n'alva! (Sim) Que lindo sol (Sim) Que céu azul (Sim) Que dove n'alva (Sim) Que lindo sol (Sim) Que céu azul (Sim) Que dove n'alva!