Pensamento de homem e de menino Andei pela vereda lá da caatinga Bornal no ombro, água e não pinga Ressequido pelo sol a pino. Passada firme dos pés descalços Sem descansar sobre a rachadura Água não veio amenizar a secura Nem lavar o suor dos meus traços. Cheguei a nascente que morreu Riacho que corria e secou A chuva não caiu O leito triste ficou, e eu chorei. A tristeza invade meu coração Vi magoada, triste e desfolhada Vegetal a fonte de alimentação E anoitecer da passarada. Por muito tempo de tristeza sofrir Foi só orando que eu me curei. Ao lembrar do sertão por onde andei. Pra esquecer as coisas que eu vi,