Derrama

Prazer de Fazendeiro

Derrama


O maior prazer na vida
Que estou acostumado
Abraçar moça bonita
E dançar um rasqueado

Carregar dinheiro aos maços
Pra viver sempre folgado
Lenço branco no pescoço
Trinta e oito niquelado

Se me chamam fazendeiro
Digo sou remediado
Tenho tropasno piquete
Na invernada tenho gado

Na garagem um automóvel
Na cidade um sobrado
As garotas carinhosas
Vivem sempre ao meu lado

Não tenho nada
Não posso ter
O que eu tenho
Dá apenas pra viver
Não tenho nada
Não posso ter
O que eu tenho
Dá apenas pra viver