Violento eu nunca quis ser Mais a violência insiste em me seguir Dinheiro nunca tive, pra cursar doutorado Agora eu recebo com as batidas que faço. Todo dia tento encontrar alguma paz Nunca fui nada, nunca tive nada Mais sempre mantenho a cabeça levantada Tentando dar um jeito de viver o meu sonho, Tudo bem, mais isso não é tudo. A cena é sempre a mesma Ninguém nos compreende Parece que é destino repetir os mesmos erros. Mesmo gueto aro vinte e dois, corrente com brilhante E anel de diamante, curtindo com os 'pivete' De 'bicho' na quebrada, 'Sorrindo ou chorando com o que rola na praça'. Não! Eu devo ser pobre nem chegar aos dezoito Por isso que os irmão como eu sofrem desgosto Sempre ignorados, abandonados, deixados dentro da viatura As vezes mesmo sem dever do que foi acusado. (Me solte) Não fala como se eu soubesse (Me solte) Eu devo mais, não devo a lei É duro eu pagar mesmo pelo que eu fiz E sair de mente livre, Ta tirando? Aqui é barril. É foda plantar flagrante em inocente (Rá rá) Não falo nada só observo de cá. Não liga não, isso é só os pensamentos de um Louco, louco. Me solte!