O meu carro de boi, gemendo na Estrada A cantiga se foi, na voz engasgada Na boca do gol, já dei bola fora Meu santo encostou na curva de rio Eh, Negrinho pastoreio Passa aqui no meu terreiro Que meu bando desandou Traz chicote e palmatória Chega de contar história Que meu lombo calejou O meu-pé-de-moleque adiou a saída Nos rodamoinhos fazendo alarido Eu fui canoeiro em mares bravios O meu fogo apagou no encontro das águas O meu pé-de crioula já fez alforria Na boca da noite vou de bico calado Já bati canela em samba de roda O meu pé-de meia de sapato roto