Juvenal era um humilde pescador Que morava numa casa de madeira no interior Com a sua esposa, a Maria Auxiliadora E seus 20 filhos que mais pareciam uns cabos de vassoura Eu falo sério, ele pareciam umas titelas Dava de perceber só de olhá-los lá na janela E a miséria tomava conta da casa Só se comia peixe, quando não, se comia nada Numa certa noite no meio da madrugada Juvenal pegou sua canoa pra dá aquela pescada Quando ouviu alguém lhe chamar: "Juvenal seu gostoso! Vem aqui que eu quero te chupar" Na mesma hora o seu pau falou mais alto E sem pensar 2 vezes se jogou no lago Foi quando achei que seria o fim dele Mas a Yara realmente tava afim de dá pra ele (Yara! Gostosa! A sua 'prexeca' é tão cheirosa!) "Ai para Juvenal! Eu não sou isso tudo Mas você meu bem, não sabia que era tão tesudo Nem a sereia do Rio Negro pôde acreditar Que alguém chegou no nível de lhe conquistar Ainda mais por um caboclo ribeirinho Que de todos dali era o mais zoadinho Nunca subestime quem é do interior Até porque fazemos bem melhor, meu amor! Não é a toa que cê tá toda agitadinha Isso porque até agora foi só uma bimbadinha (Yara! Gostosa! A sua 'prexeca' é tão cheirosa!) "Ai para Juvenal! Eu não sou isso tudo Mas você meu bem, não sabia que era tão tesudo "Juvenal! Pega no meu pau! Você cometeu um Pecado Capital Você comeu a Yara, amigo Você está fudido Então chegou a hora do castigo" Juvenal com razão simplesmente se irrita Já não basta o sofrimento da sua vida fudida Ainda é obrigado a ouvir abobrinhas De um demônio sem noção "Se você não conseguiu traça-la e coisa e tal Não adianta me castigar, ô seu animal!" "Mas que audácia! Qual o seu nome? Que eu quero te matar, não importa aonde" É Juvenal, PORRA! Meu nome é Juvenal, PORRA!