Num lugar paradisíaco Impregnado de lendas Surreal passeio místico Arrebatou pasmado Sobrevive, vive em vale No valha-me Deus vigia pôr do Sol arpoador Anoitece a enseada Num mural enigmático Entremeado de medo Abissal barraco mágico Estremeceu ruínas Mora em morro, morre em vale No valha-me Deus ampara Santo Cristo o redentor Ilumina a madrugada Se espraiou num labirinto São Sebastião Acari No olhar severo austero Da gruta da pedra gávea No costado os edifícios Estátuas do precipício Palafitas na maré Alfinetam o mar do mangue Circulou o Andaraí E fez escola no salgueiro Num rolê caleidoscópio Paço Rio de Janeiro