Não me venha, com garrafas de cerveja Com poemas decorados Com seus gestos encenados Não me venha, com seu rosto maquiado Pois agora aqui do meu lado vai tudo tão bem, sem você Você não vai me dar nada além do que eu já não tenha Não insista com rodeios e etiquetas Com mensagens com recados Com romance inventados Não insista, eu não quero seus mistérios Se eu estou tão sozinho ninguém vai dizer nem que sim nem que não Você deu seu melhor, mas o tempo há de dar a razão que eu tenha Não me faça insistir Eu lhe peço, não venha Eu estou tão melhor Que uma simples fagulha é capaz de acender essa lenha Não duvide do veneno das más línguas Das fofocas dos amigos Do que dizem as crianças Acredite, no conforto do meu quarto Sob a cama que você me deu já não há mais lugar pra você Um pedaço de mim já morreu, pois em vão cativar um amor apertando as algemas Eu estou tão melhor Que uma simples fagulha é capaz de acender essa lenha Lenha