No meu quintal uma paineira existia E um sabiá nela cantava todo dia Eu levantava todo dia bem cedinho Com o cantar do passarinho que cantava na paineira Eu levantava todo dia bem cedinho Com o cantar do passarinho que cantava na paineira E numa árvore numa casa mais vizinha Morava lá a mais linda avezinha Se conheceram, se amaram e se gostaram E na paineira cantaram a mais linda melodia Se conheceram, se amaram e se gostaram E na paineira cantaram a mais linda melodia E no meu rancho eu vivia bem contente Mas de repente a paineira entristeceu A sorte negra da sabiá, coitadinha Um malvado estilingue seu cantar emudeceu A sorte negra da sabiá, coitadinha Um malvado estilingue seu cantar emudeceu E hoje em dia quem vivia bem contente Já perdeu toda a alegria de viver Está vivendo, mas já está quase morrendo Porque a felicidade o destino não lhe deu Está vivendo, mas já está quase morrendo Porque a felicidade o destino não lhe deu