Meu tesouro só eu o conheço Pensando bem, nem eu o conheço Sempre esqueço que é visível Que é risível, que está do avesso Meu tesouro é veemente Está silente como um estouro Em polvorosa costura o verso Incita a prosa em rio submerso O meu tesouro quando o exponho Acolhe sonhos, faz-se canoro O meu tesouro não tem ferida Não tem medida ou algum desdouro Faz-se preciso em minha arte Vênus e Marte e amor conciso Faz-se preciso em minha arte Vênus e Marte e amor conciso