A Minha vida é um livro aberto Peço que leia com cuidado Como quem anda atrás de serra Estrada loucas do passado Não ficarás surpreendida Com meu soluço violento É só vestígios de uma vida Cheia de descontentamento Não vá supor que eu persigo Quem cancelou minha ventura Bebi na taça da amargura A minha gota de amargura Hoje te escrevo com rancor O meu diário amargurado Onde sulfeja o falso amor Porque amei não fui amado Como lembrança guardo um pranto É a relíquia de um passado Reflete em meus cabelos brancos O meu amor desesperado Se perguntarem se morri Digam que estou velho e cansado Que no meu peito ainda habita Um coração apaixonado Como lembrança guardo um pranto É a relíquia do meu passado Reflete em meus cabelos brancos O meu amor desesperado Se perguntarem se morri Digam que estou velho e cansado Que no meu peito ainda habita Um coração apaixonado