Respirar teus sussurros ardentes Afaga os dias que não te vi Que já me roubaram demais a paz Teus beijos de bem-te-vi Devaneio é breve neblina Que descortinam tuas mãos em mim Decifram em braile sinais, rapaz Teus dedos do não e do sim Dorme a tarde que arde O sol que vai embora sem mim, sou ninguém Ninguém roubará de mim o adeus Meu pôr do sol Que me invade e alarde Que ausência é premissa do amor Meu amor, ninguém roubará de mim Os dias que eu não te vi