Quase a sombra da figueira Carcomida pelo tempo Uma cruz de guajuvira Bota mistérios no rio... Saiu entrando na tarde E dentro da tarde sumiu Chutando a pedra dos passos sentou-se a beira do rio... Jogando pedra nas águas A tarde entrando saiu Como se pedra e mágoa Fossem pro fundo do rio... Tudo é silêncio no passo É tarde, anuncia o frio E o vento apagou o seu rastro, Na areia clara do rio E dizer que o mesmo vento Cruzou num rancho vazio Por que a lembrança da moça O moço afogou no rio... Saiu entrando na tarde...