Ela perde a noção do tempo a noção da hora Todo mundo fica, mas ela não vai embora E eu fico rezando pra chegar a saideira Uma semana rouco uma semana com olheira Deu meia noite ela começa a se vestir E eu já tava ali me preparando pra dormir Eu sei como é que é eu vou ter que acompanhar Entrar em tudo que é festa entrar em tudo o que é lugar Ela conhece sim muita gente diferente Com cara de bandido ou então de delinqüente Gente que não dorme ou então que não trabalha Que nunca acordou cedo ou enfrentou uma batalha E quando ela cismar de ir buscar uma parada Dar uma relaxada no meio da madrugada Eu sei que só dá ela na pista da boate Segurando a taça com licor de chocolate Eu fico na mesa escutando aquele papo Regado a muito álcool e ou então muito tabaco Na mesa uma lésbica e também um viciado E um viado que parece engraçado São amigos dela, e não são amigos meus Meus amigos essa hora tão no colo de Morfeu Daqui de onde to eu a vejo acenando Curtindo, bebendo, zuando, dançando A mina da mesa ao lado tá me dando molhe Não quero que ela veja, eu não quero que ela olhe Por que eu já sei que vai rolar confusão Eu não quero bate boca eu odeio discussão Eu quero sair dali ir para um outro lugar Ela fica reclamando que eu não a deixo dançar Eu sei como é que é que não há caminho certo Nós vamos entrar no bar que tiver aberto Gente indo dormir gente indo trabalhar E a gente tá na cara voltando de algum lugar E ela vai querer tomar café na padaria E ver o pôr do sol na praia, o raiar do dia